A Polícia Militar de Goiás prendeu uma mulher de 42 anos que realizava procedimentos estéticos em uma clínica clandestina montada na sala da casa em que a mãe mora em Goiânia. A precariedade era tamanha que foram encontrados materiais de procedimentos médicos conectados a copos de plásticos.
O que aconteceu
Até o momento, 16 mulheres procuraram a polícia para acusar a falsa esteticista. Houve denúncias de sequelas por causa de imperícia durante os procedimentos.
Até motor de geladeira era usado nos procedimentos. Outro exemplo das péssimas condições no trabalho está no uso de um motor de geladeira como compressor durante lipoaspirações.
A falsa esteticista pode responder por lesão corporal, exercício ilegal da medicina e uso de documento falso, segundo a Polícia Militar. Na publicação, a polícia diz que ela realizava "cirurgias estéticas clandestinas".
Uma das vítimas descreveu o que sente em postagem no Instagram da Polícia Militar de Goiás, que usou reportagem do Jornal Anhanguera. Ela não foi identificada — a publicação tem somente sua voz.
“Eu quero que ela pague pelo que ela fez, entendeu. Eu espero que faça justiça para ela não fazer isso com outras mulheres”.