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Depoimento

Mulher de ex-guarda chora e repete versão de tortura em MS

Para jurados, sem compromisso legal com a verdade, Eliane Batalha nega o que disse à polícia sobre milícia

17 Set 2024 - 13h07Por Redação/ Bonito Informa

No mesmo tom do depoimento dado para o júri que condenou o marido no ano passado, a mulher do ex-guarda civil metropolitano, Eliane Benitez Batalha dos Santos, repetiu a versão de tortura psicológica durante 5 dias, fazendo acusações contra delegados, promotores e policiais, que na versão dela, atuaram numa espécie de complô para forçá-la a dar o depoimento incriminador contra os réus da Operação Omertà.

De acordo com o Campo Grande News, no depoimento choroso, ela negou tudo o que disse em interrogatório gravado na Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), onde estava abrigada após a prisão do marido.

“Para salvar meus filhos eu faria qualquer coisa” e “só eu sei o que passei” foram algumas das frases de efeito ditas por Eliane na frente dos jurados.

A mulher, que chegou a ser considerada testemunha-chave contra a milícia alvo da Omertà, mudou de lado ainda no curso dos processos derivados das investigações contra o marido, considerado o braço direito de Jamil Name e do filho, Jamilzinho, os líderes de poderosa organização criminosa, segundo as investigações.

Logo após a prisão, no dia 19 de maio de 2019, com arsenal que pertenceria à milícia, Marcelo pediu proteção para a família e Eliane chegou a assinar documento solicitando ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) para ser inclusa em programa de proteção à testemunha. Durante o trâmite, ficou em alojamento para policiais na Garras.

Nesta terça-feira (17), sem o compromisso com a verdade, já que foi ouvida na condição de informante, por ter vínculo afetivo com um dos acusados, Eliane afirma que aceitou a proteção oferecida pela Garras porque policiais disseram que ela estava sob ameaça. “O delegado Peró, Sartori e policiais foram na casa da minha mãe falar que eu estava correndo risco de vida para me levar para a delegacia para me proteger e proteger meus filhos. Me pegaram lá, fomos até a escola dos meus filhos pegá-los e fomos para a delegacia. Entrei no dia 22 de maio e só saí do dia 27”.
 

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