Durante a abordagem, Bruno teria sacado um revólver calibre .38 e atirado em direção aos agentes - Vinícius Santos/Nova Lima News

Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 31 anos, morto em confronto com policiais militares na noite deste domingo (12), foi um dos responsáveis pela morte do policial militar Valdir Antunes de Oliveira.

Segundo o site TopMídiaNews, o crime ocorreu em julho de 2014.

Na época, o policial fazia parte do 9° Batalhão de Polícia Militar e era dono de uma casa de material de construções. Ele teria sido morto por Bruno e outros três criminosos durante um assalto ao estabelecimento, no bairro Buriti, em Campo Grande.

Na época, cerca de R$ 200 que estava no caixa e o celular de um cliente foram roubados. Bruno e os outros criminosos confessaram o crime.

Ele chegou a cumprir pena e estava em liberdade condicional. De acordo com o boletim de ocorrência, a Rotac (Rondas Ostensivas Táticas e Ações de Choque) do Batalhão de Choque realizava rondas na região do Nova Lima, quando, por volta das 21h desde domingo, avistou Bruno em uma motocicleta em alta velocidade e com o capacete levantado.

Dada a ordem de parada, o suspeito desobedeceu e iniciou uma fuga pelas vias do bairro. Ao ser interceptado na Rua Coriatuba, o suspeito tentou realizar uma manobra para continuar fugindo, mas foi cercado pelos policiais.

Durante a abordagem, Bruno teria sacado um revólver calibre .38 e atirado em direção aos agentes, que reagiram com disparos para neutralizar a ameaça. Após ser desarmado, Bruno foi socorrido pela equipe policial e encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Bahia, onde não resistiu aos ferimentos.

Com ele, os policiais encontraram seis porções de cocaína, uma arma de fogo com cinco munições intactas e uma deflagrada, além de um aparelho celular.

Os procedimentos periciais foram realizados no local, com a presença da Polícia Científica e autoridades policiais. O armamento utilizado pelos policiais foi recolhido para investigação, e a motocicleta do suspeito foi encaminhada ao pátio do Detran-MS.

O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial, porte ilegal de arma de fogo, resistência, direção perigosa e posse de drogas para consumo pessoal.