A mãe comemora a alta da filha caçula, que já está sob os cuidados do pai - Sidrolandia News/Redes Sociais Mãe das meninas de 3 e 11 anos, queimadas em um incêndio criminoso, em dezembro do ano passado, em Sidrolândia, agradece a ação da polícia na tentativa de prender Lucas Cáceres Kempener, 24 anos, mas que acabou com a morte dele, nesta quarta-feira (24), na cidade a 68 quilômetros de Campo Grande.
Mesmo com uma das filhas internada ainda em estado grave, a mãe sente o alívio de não correr riscos nas mãos do ex-companheiro.
De acordo com o TopMídiaNews, após a confirmação da morte do autor durante cumprimento de mandado de prisão, a mãe fala sobre o alívio e agradece o trabalho da polícia.
"Não vai mudar nada as sequelas das minhas filhas, que vão carregar para o resto da vida delas, não vai trazer braço, perna, nada, mas ficamos aliviados pelo trabalho da polícia", responde.
A mãe comemora a alta da filha caçula, que já está sob os cuidados do pai.
"Ela já recebeu alta, está com o pai recebendo todos os cuidados necessários, ainda precisa fazer acompanhamento por conta do enxerto no braço, mas já está em casa", vibra.
Ao Sidrolândia News, o pai cita as sequelas físicas e emocionais da filha, destacando os hematomas cerebrais e queimaduras que exigiram enxertos de pele para a reconstrução da região afetada.
"A justiça trabalhou dentro de seus limites para que o culpado fosse penalizado pelo que ele fez com minhas crianças, mas eu vou buscar meios para que eu possa continuar com o tratamento, e deixar o mínimo de sequelas em minhas filhas", afirma o pai.
No dia 7 de dezembro, as crianças estavam em casa dormindo, quando o ex-padrasto foi até a casa enquanto a mãe das crianças trabalhava, agrediu as meninas e incendiou o imóvel. O homem foi preso na sexta-feira (8), após fugir de uma abordagem policial em Nioaque, mas foi solto na época por falta de provas.
Na data do crime, vizinhos viram o homem saindo da casa em uma moto sem prestar socorro.
As vítimas foram transferidas de Sidrolândia para a Santa Casa de Campo Grande com traumatismo craniano e 70% do corpo queimado.
Uma tia das meninas criou uma vaquinha para ajudar nos gastos assim que as meninas receberem alta.
"A tia decidiu fazer a vaquinha, mas todo dinheiro que entrar será investido nelas, na compra de fraldas, pomadas, remédios, insumos para curativos, todo o auxílio que elas precisarem", destaca a mãe.
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