Pamela Mirella, de 31 anos, travesti que estava internada após ter sido incendiada e ter 90% do corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta terça-feira (21), na Santa Casa de Campo Grande.
Segundo o TopMídiaNews, ela estava internada no hospital desde a madrugada deste domingo (19), quando foi atacada por duas transexuais após discussão em boate da capital. As duas acusadas foram presas.
Pamela Mirella estava em uma boate com uma amiga, quando se desentendeu com outras duas travestis. A briga levou a expulsão das três do local devido à confusão criada.
Irritada com a discussão, A.D.S.S, em prévio ajuste de vontade com H.R.G.S, durante a manhã, foi até um posto, adquiriu um galão de gasolina e se dirigiu até a casa da vítima.
Lá chegando, chamou por ela e, quando a vítima chegou no portão, despejou toda a gasolina próximo a seu corpo, ateando fogo em seguida. A travesti foi socorrida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e seguia internada na Santa Casa, em estado gravíssimo, com 90% do corpo queimado. Ela sofreu queimaduras no rosto, pescoço e peito.
As autoras foram presas na madrugada desta segunda-feira (20) após familiares e amigos da vítima, aflitos e pedindo justiça, comparecerem na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) - Cepol, durante a madrugada e informarem o paradeiro das autoras.
Elas foram encontradas por uma equipe composta pela delegada e investigador, com o auxílio de investigadores da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que efetuaram as prisões em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí.
As conduzidas foram autuadas pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e com emprego de fogo e estão na Unidade Policial aguardando a audiência de custódia. Agora, com a morte de Pamela, elas devem responder por homicídio.