Antônio Medina, de 59 anos, morreu na tarde deste domingo (5), em Campo Grande. O homem estava internado depois de passar mal durante o reconhecimento do corpo do enteado, Henrique Pena, encontrado morto no Córrego Lagoa, na tarde da última sexta-feira (3), no bairro Jardim Tijuca, em Campo Grande.
Inicialmente, segundo umas das netas de Antônio, os familiares receberem informações de que ele havia morrido no hospital, no último sábado (4), por voltas das 12h. No entanto, durante o velório do enteado dele, foi informado que, na verdade, a vítima estava viva, mas os médicos iam desligar os aparelhos e dar 24h para ele reagir.
Uma familiar contou que o homem entrou em protocolo de morte cerebral no sábado, mas morreu neste domingo.
Antônio conversava com a imprensa na tarde de sexta-feira, quando em determinado momento começou a passar mal e caiu.
Imediatamente ele foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros que já estavam no local e que realizaram manobras de reanimação.
O homem foi intubado ainda no local, e após mais de 30 minutos de reanimação, restabeleceu ritmo cardíaco próprio e foi resgatado por uma Unidade de Resgate e Serviço Avançado (URSA), que foi acionada para prestar atendimento à vítima.
O Caso
Antônio passou mal e teve uma parada cardiorrespiratória ao saber que o enteado foi encontrado morto preso em galhos de um córrego entre a Avenida Lúdio Martins Coelho e a Avenida Dinamarca.
Henrique apresentava sangramento por várias partes do corpo. Uma testemunha afirmou que o homem era morador da região e tinha problemas psicológicos e às vezes sofria com surtos.
Segundo informações do delegado Sam Ricardo Aranha Suzumura, da na 6ª Delegacia de Polícia Civil, o corpo foi encontrado por populares, enroscado em galhos.