A direção do Hospital Municipal de Aquidauana decidiu nesta quinta-feira (13), afastar o médico envolvido em briga com pai de um paciente, no sábado (8), durante atendimento no pronto-socorro, na unidade — a 148 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o TopMídiaNews, em nota enviada à imprensa, a administração do hospital informou que medidas foram tomadas para apurar os fatos. O processo de investigação foi conduzido junto ao departamento jurídico da instituição.
A nota destacou que o profissional de saúde envolvido recebeu uma advertência por escrito e está suspenso dos plantões enquanto aguarda a conclusão da apuração do caso.
Agressão
O homem de 44 anos registrou um boletim de ocorrência depois de ser agredido com um soco no nariz por um médico no pronto-socorro do Hospital de Aquidauana, enquanto acompanhava o atendimento ao seu filho, vítima de um acidente de trânsito.
Segundo o Princesinha News, ao chegar ao hospital e se deparar com seu filho na maca, o pai nervoso e de acordo com relato dele, passou a questionar o médico, mas diz que em nenhum momento agrediu o profissional e foi surpreendido com um soco no nariz.
"Eu estava muito nervoso ao ver meu filho chorando de dores, fiquei alterado, sim, mas não levantei um dedo para o médico, eu fiz questionamentos de pai para ele, mas o médico disse que eu o agredi verbalmente e me deu um soco no nariz e me derrubou", diz a vítima ao Princecinha News.
A situação se agravou quando a esposa e a filha tentaram intervir, mas foram impedidas de entrar no local.
O pai do paciente se diz humilhado pela atitude do médico, alegando que esperava acolhimento em um momento de desespero pela saúde de seu filho, e não agressão física.
Por outro lado, o boletim de ocorrência apresentado pelo médico, relata que o pai do paciente teria se exaltado e xingado, desrespeitando o profissional de saúde. Alegando defesa pessoal, o médico afirma ter reagido a uma suposta agressão física do pai, resultando em um sangramento nasal.
O pai nega a versão do médico e diz que pretende denunciá-lo no Conselho Regional de Medicina, na ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, e ao prefeito de Aquidauana.
O espaço permanece aberto para esclarecimentos.