Resultado do Exame de Corpo de Delito, realizado pela Perícia Criminal, no dia da morte de Andressa Fernandes Teixeira, de 29 anos, constatou que Willames Monteiro dos Santos, 33 anos, atropelou a esposa pelo menos duas vezes.
De acordo com o site TopMídiaNews, ela foi morta pelo marido na noite do dia 20 de abril deste ano.
O crime ocorreu na frente da residência do casal, na Avenida Cinco, no bairro Nova Campo Grande, na Capital. Na ocasião, Willames matou Andressa atropelada, chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado após audiência de custódia, onde alegou que a morte da companheira foi acidental.
O corpo de Andressa, no entanto, foi periciado no dia do crime. Conforme laudo pericial, realizado pela Polícia Científica, foi possível verificar, por meio dos vestígios, que ela foi atingida ao menos duas vezes.
Vestígios de sangue foram encontradas no assoalho do carro. O laudo também constatou que carro foi retirado do local, prejudicando a perícia.
"Diante do estudo dos vestígios materializados no local, é possível sugerir que a vítima fora atingida pela região traseira do veículo, sendo sobreposta pelo menos duas vezes", afirma o laudo pericial.
O caso
Andressa foi atropelada pelo marido, Willames Monteiro dos Santos, na noite deste sábado (20), na Avenida Cinco, bairro Nova Campo Grande.
Segundo o boletim de ocorrência, o casal passou o dia bebendo, quando teve uma discussão no fim da noite. Willames decidiu sair, mas Andressa ficou do lado de fora do portão trancado para impedir a passagem. O marido então deu marcha ré e atingiu o portão e Andressa.
Testemunhas alegam que Willames sabia que a esposa estava no local e, quando ouviu os gritos para pisar no freio, respondeu com um: "dane-se". A filha de 11 anos e o filho de 3 anos assistiram a tudo. A mais velha, inclusive, pedia em desespero para o pai parar. Foi ela também que pediu socorro no grupo da família.
A vítima foi arrastada por alguns metros e morreu no local. Socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros tentaram manobras de ressuscitação, mas sem sucesso.
Vizinhos disseram à polícia que o autor tentou fugir, mas foi contido. Também teria dito: "o que eu fiz, eu serei preso".
A Polícia Militar relatou que Monteiro estava agressivo, ameaçando as equipes de socorro, e precisou ser algemado. Ele foi detido com escoriações no pulso e no pescoço, por reagir à prisão em flagrante.
O irmão do autor retirou o veículo do local, prejudicando a perícia.