Gabriela Tejas da Silva, 19 anos, suspeita de esfaquear e matar o cunhado, Pedro Henrique de Souza, 18, no Bairro Taquaral Bosque, em Campo Grande, foi presa na noite de ontem (28), dois dias depois do crime.
Contra ela havia um mandado de prisão preventiva.
Segundo o Campo Grande News, o delegado Rodrigo Camapum, disse que Gabriela foi acompanhada de um advogado, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) que funciona no Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), no Bairro Tiradentes.
O crime
Durante a madrugada, Pedro Henrique, a esposa, e a irmã dela, Gabriela Tejas, estavam na residência onde o casal morava, na Rua Clark, onde consumiam bebidas alcoólicas.
Após determinado tempo, ainda na madrugada, os três seguiam andando pela região e acessaram o corredor do imóvel de um amigo, quando o casal começou a discutir e houve agressão física.
"Solta minha irmã", disse Gabriela antes de desferir uma facada no abdome de Pedro. Ele ainda andou por poucos metros e caiu na rua, onde não resistiu e morreu. Ainda na madrugada, a casa onde Pedro morava com a esposa, na Rua Clark, foi incendiada. A motivação é desconhecida.
Histórico
As famílias de ambos os envolvidos tem histórico criminal. A vítima, Pedro, era filho de Rodrigo da Silva Raimundo, 39, que foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar, em novembro do ano passado.
Raimundo acumulava extensa ficha criminal e, na lista das 72 ocorrências, constavam ameaça, violência doméstica, lesão corporal, resistência, roubo, dano, desacato e maus-tratos.
O irmão de Gabriela Tejas, Lucas Monteiro Tejas, de 20 anos, foi morto há cinco anos após trocar tiros com a polícia durante tentativa de assalto na Subway em frente à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), localizada na Avenida Costa e Silva, em Campo Grande.