Uma ação realizada pela Polícia Civil em Bonito, prendeu homem de 40 anos, que trabalhava como garçom, por armazenar e disponibilizar na internet cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes que ele mesmo cometia.
Segundo o Campo Grande News, os policiais identificaram inclusive a ex-enteada dele a outras crianças de seu convívio sendo abusadas e com imagens divulgadas.
Ele fotografava crianças e adolescentes em cenas de sexo e disponibilizava o conteúdo na internet. Foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito e lá, foram encontrados três celulares, notebook e pen drive com grande volume de material criminoso.
Os policiais analisaram o conteúdo dos dispositivos no local da busca e o homem foi preso em flagrante.
O homem responderá pelos crimes de registrar, divulgar e armazenar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. Se condenado, pode pegar até 10 anos de reclusão.
Miranda
Um ajudante de fazenda em Miranda também foi averiguado, mas não preso. Com ele, homem de 25 anos, os policiais encontraram aparelho celular onde havia vestígios de diversos arquivos com cenas de abuso sexual infanto-juvenil.
Ele foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos e responderá pelo crime de “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.
Ambos foram descobertos esta manhã, durante levantamento de dados do Núcleo de Inteligência Policial que identificou nas duas cidades o tráfego online de grande quantidade de material de abuso sexual de crianças e adolescentes.
As ações fazem parte da Operação Sentinela, que é permanente. A DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) desenvolve a operação para a repressão da exploração sexual infanto-juvenil em âmbito estadual, através do monitoramento constante de atividades ilícitas, em meio virtual.
A DEPCA realiza as investigações por meio de ações proativas em ambiente cibernético, bem como a partir de denúncias recebidas, em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children – NCMEC (EUA) e a Polícia Federal.