Nas primeiras horas desta quinta-feira (1°), a diarista Luiza Carolina de Arruda da Silva, 38 anos, recebeu informações sobre a prisão, do ex-companheiro, Ariston Corrêa, 24 anos, preso no Mato Grosso.
Segundo o site TopMídiaNews, o rapaz estava foragido desde fevereiro, quando estuprou, espancou e torturou a companheira, na residência do casal, no Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS).
"Estou aliviada", disse Luiza.
A vítima recebeu informações sobre a prisão do autor, e recebe na manhã de hoje a visita da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) em casa.
"O pessoal da casa da mulher brasileira está vindo aqui agora na minha casa, saberei pessoalmente", detalha.
Segundo Luiza, depois de tudo que passou e os meses que demorou para se recuperar, ela se sente aliviada, mas não sente mais medo. "Medo, essa é uma palavra que deixei de sentir há uns 3 meses".
O caso
Com marcas no rosto, no corpo e na alma, a diarista levou alguns meses para se recuperar de todo trauma vivido com o rapaz. A vítima, que chegou a ser hospitalizada, oficializou a denúncia na delegacia, depois de passar 10h de tortura nas mãos do rapaz, que cometeu os crimes por ciúmes do ex-marido e pai do filho da vítima.
Segundo a vítima, em 6 meses de relacionamento ela notou a mudança de comportamento do companheiro e excesso de autoritarismo sobre ela.
"Um cara muito estúpido, ignorante em tudo, só fala alto", lembra.
O caso foi revelado por familiares através das redes sociais, quando começaram a compartilhar o caso.
O homem manteve a vítima em cárcere por 10h, espancou, torturou e estuprou a vítima antes de fugir.
"Minha filha me encontrou e filmou a situação da casa, toda suja de sangue", conta.
Luiza levou chutes no rosto e precisou levar pontos e passou semanas sem voz pelo estrangulamento.