Quase 20 dias após ser agredida, estuprada e estrangulada pelo então namorado, Ariston Correa, 24 anos, a diarista, Luiza Carolina de Arruda da Silva, 38 anos, segue sem voz.
Ela acredita que precisa passar por uma cirurgia nas cortas vocais.
A mulher voltou a trabalhar nesta quarta-feira (13), mas ainda amarga as dores e os traumas vividos ao lado do agressor no dia 24 de fevereiro, em uma casa no Jardim Noroeste, em Campo Grande.
Segundo o site TopMídiaNews, Luiza ainda sente dores no corpo, nas costas e costelas, pelos chutes e agressões sofridas pelo autor no dia do crime.
"Me sinto muito cansada ainda por conta das dores. A voz mais baixa ainda, tento falar normal, mas não sai", escreveu a vítima.
Agora a vítima precisa procurar um especialista para tratar da voz e confirmar se vai precisar passar por algum procedimento cirúrgico.
"Eu nem sei que médico trata isso, nem sei por onde começar", diz ainda sem saber como agir.
Sobre o agora ex-namorado, Luiza diz que não teve mais informações sobre o paradeiro, mas acredita que ele já saiba que é procurado pela polícia.
"Isso me deixa revoltada, outras mulheres podem ser vítima fatal dele. Só quero justiça", pede.
O caso
A Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) pede ajuda com informações do paradeiro de Ariston, foragido por agredir, estuprar e tentar matar com facas e punhais, a companheira.
O crime aconteceu da noite de sábado (24), até a manhã de domingo, na casa do casal, onde ele a manteve em cárcere, bateu, humilhou, estuprou e torturou psicologicamente a esposa, com quem se relacionava há 6 meses, por ciúmes do ex-marido da vítima.
Conforme informações policiais, o caso chegou à Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) na tarde de domingo através de boletim de ocorrência da Polícia Militar.
Segundo o registro, a vítima estava em atendimento médico no CRS (Centro Regional de Saúde) depois de ser ameaçada, estuprada e agredida pelo companheiro que fugiu após cometer o crime.
Por conta da gravidade, Luiza foi hospitalizada e na terça-feira (27) após receber alta, foi até a delegacia registrar o caso.
A vítima foi submetida ao exame de corpo de delito, entregou as roupas usadas no dia e pediu medida protetiva de urgência. A delegada de plantão representou judicialmente pela prisão preventiva do autor.
Logo após o deferimento do mandado de prisão, na terça-feira, a equipe de investigação da Deam iniciou as buscas de Ariston Correa, mas, segundo informações obtidas, ele teria fugido para o Estado do Mato Grosso, sendo, atualmente, considerado foragido da Justiça.
Quaisquer informações que levem ao paradeiro do acusado poderão ser comunicadas à Deam.
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