Um homem de 41 anos morreu após atirar contra policiais do batalhão de Choque na noite de ontem (1°), na rua Brasília próximo à rua dos Caiabis, no bairro Jardim Imá, em Campo Grande.
De acordo com o TopMídiaNews, a equipe foi até o local para prender um grupo que atua em furtos de caminhonetes na Capital e no interior do Estado.
O imóvel era usado para adulterar placas dos veículos furtados.
Uma caminhonete Hilux de cor branca, com registro de furto, estava no local.
Cinco suspeitos foram presos. Um dos suspeitos contou que o grupo utilizava três veículos para se deslocar até os locais para cometer os crimes.
Um dos membros da quadrilha não estava na casa. Os policiais iniciaram rondas na região e localizaram o outro suspeito em um veículo.
Ele não obedeceu ordem de abordagem, sacou um revólver e tentou matar o comandante da equipe.
O policial revidou e acertou o bandido. Ele foi socorrido, encaminhado para a Santa Casa e não resistiu.
O homem foi identificado apenas como Agostinho. O revólver calibre .38 utilizado pelo homem foi apreendido.
Na casa onde os outros membros foram presos, os policiais encontraram diversas placas de veículos, pistolas e colete balístico.
O grupo seria responsável por furtar duas caminhonetes nos dias 16 e 17 de setembro em Terenos.
Um dos suspeitos contou que o grupo veio da cidade de Contagem, em Belo Horizonte para cometer os crimes.
Um dos acusados é funcionário de uma empresa de venda de proteção e rastreio veicular.
Ele confirmou que os alvos seriam camionetes modelo Hilux do ano 2019 a 2022 e que utilizavam um aparelho decodificador que ligava os veículos.
Ele tinha abria os veículos e codificava as chaves. O bandido que morreu e mais um membro da quadrilha, eram responsáveis por selecionar os veículos.
Os carros furtados eram levados para Corumbá. As caminhonetes eram negociadas por R$ 30 mil.
O pagamento era feito via pix de um doleiro de Corumbá, para o doleiro de Belo Horizonte.
Os dois dividiam os valores.