A Prefeitura de Nioaque também decretou emergência, por conta dos prejuízos causados pela chuva na área urbana e rural, e engrossa a lista de cidades do Estado na mesma situação.
Até sexta-feira passada, quando foram apontados 17 municípios que decretaram ou ainda iam adotar a medida, Nioaque não figurava na relação.
O decreto, publicado na edição desta terça-feira no Diário Oficial, descreve que, no período de 5 de fevereiro a 7 de maço, as chuvas na cidade e no Rio Nioaque somaram
Prejuízos nas estradas vicinais, suspensão de aulas e necessidade de reconstrução de pontes e até o risco de doenças como dengue e leptospirose são outras causas que constam como motivação do decreto.
O decreto, assinado pela prefeita Ilca Corral, tem validade de 60 dias.
Critérios - Ontem, durante encontro que reuniu 63 prefeitos, bancada federal e governo do Estado, um dos temas mais discutidos foi a utilização de critérios para adotar o decreto de emergência.
O governador André Puccinelli (PMDB) cobrou que a medida seja tomada de forma organizada pelos prefeitos para que a liberação de recursos seja rápida.
Governo do Estado e Defesa Civil estimaram que 17 cidades decretaram situação de emergência ou ainda vão oficializar a medida.
As cidades citadas foram: Coxim, Miranda, Rio Verde, Santa Rita do Pardo, Bandeirantes, Dourados, Chapadão do Sul, Maracaju, Sidrolândia, Rio Brilhante, Campo Grande, Aquidauana, Anastácio, São Gabriel do Oeste, Paranaíba, Dois Irmãos do Buriti e Ribas do Rio Pardo.
Nos locais, as perdas foram na infra-estrutura, em famílias desalojadas, desabrigas, ou prejuízos na safra de soja.