Neste domingo foi celebrado o Dia Nacional do Livro Didático. Em 2011, o MEC (Ministério da Educação) vai investir R$ 1,020 milhão na aquisição de livros didáticos para as escolas das redes públicas federal, estadual e municipal.
Do montante, R$ 880 milhões serão destinados à compra de 135 milhões de exemplares. Outros R$ 140 milhões serão aplicados na distribuição dos livros. Mais de 36 milhões de estudantes terão livros novos este ano.
Cada novo exemplar que chega às escolas públicas para o ano letivo de 2011 custou aos cofres públicos, em média, R$ 6,50. “É um preço muito bom; na loja, esses livros não saem por menos de R$ 60”, afirma o diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino.
Este ano, pela primeira vez, alunos de escolas públicas do sexto ao nono ano receberão livros de língua estrangeira. A escola pode optar por inglês ou espanhol. “Já enviamos às escolas um volume por aluno” explica Torino. “Os exemplares são consumíveis; não há necessidade de devolução.”
Desde 1938, são desenvolvidas no país políticas destinadas a levar obras didáticas às escolas públicas. Somente em 2012, no entanto, os alunos de todas as séries do ensino fundamental receberão exemplares de todas as áreas do conhecimento.
No próximo ano, estará completa a universalização do acesso ao livro didático, com a compra de títulos de língua estrangeira, filosofia e sociologia para o ensino médio.
O processo de avaliação dos títulos para o ensino médio está em fase final. O Guia do Livro Didático, com os títulos bem avaliados, será publicado em março. Com ele, os professores das escolas públicas terão o período de abril a junho para escolher as obras. Depois dessa fase, será aberta a de compra e impressão. A distribuição caberá aos Correios.