O espaço aéreo poderá servir de atalho para o desenvolvimento do interior de Mato Grosso do Sul. Como parte do programa MS Forte, o Governo estadual executa, em curto e médio prazo, ampliações nos aeroportos de Dourados, Três Lagoas, Bonito, Porto Murtinho e Chapadão do Sul. Com capacidade ampliada, esses aeroportos suportarão maior demanda de passageiros, reduzindo a descentralização do transporte aéreo por Campo Grande. Para os sul-mato-grossenses, o reflexo poderá ser maior frequência de voos por um preço menor, segundo projeta o Governo.
Além dos aeroportos internacionais de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, com administração da Infraero, Mato Grosso do Sul tem outros 14 aeroportos, com administrações estadual ou municipais. Os menores, com pistas de 1300 metros de comprimento por 23 de largura, estão nos municípios de Paranaíba, Cassilândia, Coxim, Costa Rica, Bela Vista, Camapuã, Nova Andradina e Naviraí. Pouco maior, o aeroporto de Porto Murtinho, tem pista de 1600/30 metros. Com capacidade mais elevada, aparecem os aeroportos de Três Lagoas, Chapadão do Sul, Bonito e Dourados – suas pistas têm 2000/30 metros.
Para o secretário Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Seplanct), aumentar a capacidade dos aeroportos do Estado pode desembocar em passagens mais baratas e melhoria dos serviços. “A gente percebe que o País está mudando. Antes, viajar de avião era privilégio de poucos. Agora, não. E com essas mudanças, que vão gerar uma maior concorrência entre as companhias, viajar de avião no Estado ficará ainda mais acessível”, avalia.
Reformas
O aeroporto de Dourados, Bonito e Três Lagoas passarão por ampliação de pista: dos atuais 30 metros de largura, as pistas passarão para 45 metros. Bonito e Três Lagoas contarão, ainda, com balizamento noturno, podendo ter decolagens e pousos durante a noite. Os aeroportos de Porto Murtinho e Chapadão também sofrer reformas para terem voos diuturnamente.
Em Campo Grande, o aeroporto de Santa Maria, na saída para Três Lagoas, deverá operar para voos diurnos em quatro meses, conforme estima o coordenador de Transporte Aéreo da Secretaria de Obras, Fabrício Alves Corrêa. “As operações noturnas devem começar em sete meses”, completa.