A Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, vai investir mais R$ 16,8 milhões para a concessão de bolsas a pós-graduandos de Mato Grosso do Sul.
Os recursos são do Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste. Do montante, cerca de 40% é referente a contrapartida da Fundect com recursos do Governo do Estado. O termo de cooperação foi assinado na quinta-feira, 27, na sede da Capes, em Brasília (DF), pela presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, pelo diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, e pelo diretor-científico da Fundect, Nalvo Franco.
O Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste tem o objetivo de apoiar a formação de recursos humanos em pesquisa e desenvolvimento de inovações sustentáveis nos eixos da bioeconomia, biotecnologia e biodiversidade, conduzidos por Programas de Pós-Graduação (PPGs) das instituições de ensino localizadas na região Centro-Oeste.
No caso de Mato Grosso do Sul, a Fundect aprovou os quatro projetos apresentados (limite máximo por fundação estadual de amparo, de acordo com o programa da Capes), e os recursos serão divididos igualmente por quatro instituições de ensino:
- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS);
- Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS);
- Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Segundo o diretor-presidente da Fundect, um dos objetivos da iniciativa é reduzir possíveis assimetrias no sistema nacional de pós-graduação.
“Esse é o maior acordo assinado pela Fundect, um total de R$ 16,8 milhões. Todo o recurso é originário do Edital CAPES 20/2023 PDPG Centro-Oeste, que envolveu quatro grandes projetos de PPGs. Deste valor, R$ 11,8 milhões serão em bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado pagos pela CAPES e R$ 5 milhões do Governo de MS, por meio da Fundect, para custeio e fortalecimento dos PPGs. A articulação do nosso sistema de ensino, ciência, tecnologia e inovação permitiu tamanha captação de recursos. Assim seguimos acreditando e investindo no potencial da pesquisa de Mato Grosso por meio da formação de recursos humanos altamente qualificados”, destaca Pereira.