A Prefeitura de Bonito vem a público esclarecer os questionamentos da população sobre a entrada no atrativo Balneário Municipal, após grande demanda do final de semana, que acabou gerando filas no sábado (23) e domingo (24).
O Balneário Municipal possui uma licença ambiental, com capacidade máxima de 1500 pessoas por dia. Essa licença foi renovada pelo IMASUL em fevereiro e é válida pelo prazo de dez anos. A lotação do atrativo é definida pelo órgão fiscalizador, levando em consideração os impactos ambientais da visitação no Rio Formoso.
Das 1500 vagas diárias, 800 são destinadas aos bonitenses, de forma gratuita e 700 para turistas, que pagam para visitar o atrativo e precisam comprar o voucher em uma agência da cidade e por isso apenas apresentam o ticket na portaria do atrativo, não sendo necessário nenhum documento extra.
Já os bonitenses, por terem acesso livre ao local, estão sendo orientados a preencher uma ficha para controle de segurança, no qual informam nome e telefone, bem como precisam apresentar algum documento que comprove sua naturalidade.
Durante esta semana estamos enfrentando uma onda de calor atípica, fazendo com que as pessoas busquem formas de refrescar, o que, consequentemente, refletiu em uma alta procura pelo atrativo pelos bonitenses, principalmente no final de semana, gerando filas na portaria, que foram registradas por alguns moradores.
Também foi alegado que os turistas tiveram prioridade para entrar, porém a administração municipal reforça que o Balneário Municipal registrou lotação máxima nos dois dias, sendo que no sábado (23) foram vendidos apenas 370 voucher para turistas, o que corresponde a 24% do total, ou seja, 76% das vagas foram ocupadas por bonitenses e no domingo o número de visitantes pagantes foi ainda menor, apenas 325.
A Prefeitura vai buscar formas de agilizar o processo de entrada no atrativo para evitar novas filas, porém reforça que a capacidade máxima de 1500 pessoas precisa ser respeitada e que após o local atingir a lotação, os portões devem ser fechados, conforme orientação do Ministério Público.