A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de um lote do extrato de tomate da marca Elefante após um laudo detectar “matéria estranha”, de acordo com decisão publicada nesta segunda-feira (30) no Diário Oficial da União.
Segundo a Anvisa, a substância indica “risco à saúde humana acima do limite máximo de tolerância”.
A decisão afeta o lote L011810, com validade até 7 de outubro de 2016, e determina o recolhimento do estoque existente no mercado.
Em nota, a Cargill Agrícola S.A, fabricante do produto, disse que "tomará as providências cabíveis" e que cumpre "todas as normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene".
"A presença de fragmentos microscópicos nesse tipo de alimento é inerente a matéria-prima advinda do campo, entretanto são adotados cuidados no processo de fabricação, inclusive com a pasteurização do produto, o que elimina quaisquer riscos à saúde humana", disse a empresa.
Pelo de roedor em 2014
Em 2014, a marca já havia sido alvo de proibição da Anvisa. A agência encontrou em um lote do extrato de tomate marca Knorr Elefante fragmentos de pelo de roedor acima da tolerância estabelecida, que é de um fragmento por 100 gramas.
À época, a Cargill Agrícola S.A divulgou nota informando que tomaria "todas as medidas cabíveis para avaliar o caso juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais, a fim de comprovar a adequação do produto cautelarmente interditado". A empresa informou ainda ter apresentado recurso contra o resultado do laudo.