Com trabalho intenso por terra, água e ar, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul conseguiu reduzir os focos de incêndios florestais no Pantanal, em trabalho feito com apoio do Ibama, ICMbio, PrevFogo, Força Nacional e Forças Armadas. Dois pontos com focos ainda estão ativos, com ações concentradas na Nhecolândia e Paraguai Mirim.
O capitão Samuel Pedrozo, comandante operacional da Operação Pantanal 2024, destacou o ótimo trabalho realizado na região, que contou com monitoramento, trabalho coordenado e uso estratégico dos equipamentos e aeronaves disponíveis.
"A queda da temperatura ajudou, mas o que foi preponderante para esta redução de focos foi o trabalho incansável e bem coordenado dos militares, em diversas frentes, com ações de manhã, tarde e noite", afirma o comandante, que faz parte do quadro do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
Pedrozo ressaltou ainda que os dois focos ativos com ações concentradas dos bombeiros está no Paraguai Mirim e Nhecolândia. Uma das principais preocupações nos últimos dias, o Buraco das Piranhas, que fica na região do Nabileque, teve suas grandes chamas e focos controlados, mas segue o monitoramento no local.
"Conseguimos defender a MS-325 e a BR-262, na região do Nabileque, e por enquanto os focos no local estão controlados. Um trabalho intenso que durou várias semanas. No entanto, estamos monitorando devido as rajadas de vento".
Efetivo
A Operação Pantanal 2024 conta com 92 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, dos quais 57 estão nas equipes de combate em solo, quatro pertencem ao Grupamento de Operações Aéreas e 35 compõem o SCI (Sistema de Comando de Incidentes), distribuídos em Campo Grande e Corumbá.
As ações contam com apoio de 64 militares da Força Nacional, além de militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) e da Polícia Militar do Estado, através da PMA (Polícia Militar Ambiental). O trabalho conjunto também dispõe de 233 agentes do Ibama e brigadistas do PrevFogo.
Os bombeiros possuem 13 bases avançadas estabelecidas em pontos estratégicos no entorno de Corumbá e nas áreas mais afastadas do Pantanal, agilizando as respostas ao fogo.
Para os trabalhos aéreos, os militares dispõe de cinco aeronaves Air Tractor, sete helicópteros e uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira. Por terra e água são seis caminhões de combate a incêndio, três lanchas, 30 caminhonetes dos Bombeiros e 10 caminhonetes da Força Nacional, todas equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.